Prevista para esta semana, a reforma ministerial prevista por Dilma Rousseff vai contemplar, PMDB, PSD, PDT e PR, em cinco ministérios – sem mexer na equipe econômica.

O objetivo é acomodar novos aliados e reforçar a base governista, de olho na reeleição de Dilma. Com o ganho de popularidade de Eduardo Campos (PSB), o PT tenta evitar que mais partidos caiam na oposição ao projeto de 2014.

Veja as mudanças:

Wagner Bittencourt, um funcionário de carreira do BNDES, deve sair do comando da Aviação Civil. Quem entra: o chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco (PMDB)

O peemedebista Mendes Ribeiro pode ficar no lugar de Moreira Franco na SAE e deixar o Ministério da Agricultura
Para a pasta, o mais cotado é o deputado Antônio Andrade, também do PMDB

No Ministério do Trabalho, para satisfazer o PDT do ex-ministro Carlos Lupi, o deputado Brizola Neto deve ser substituído pelo secretário-geral do partido, Manoel Dias

Já o PSD de Gilberto Kassab ganhará o recém-criado Ministério da Micro e Pequena Empresa, selando sua entrada à base governista. Quem deve assumir a pasta é vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos

O PSD de Gilberto Kassab, hoje uma das principais forças no Legislativo, ganhará o Ministério da Micro e Pequena Empresa. A presidente pretende nomear o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. Nos bastidores, o partido diz que gostaria de conquistar mais um gabinete na Esplanada.

O PR, que caiu do Ministério dos Transportes após escândalos de corrupção, pode ficar com o comando de uma estatal, em caráter temporário